domingo, 9 de novembro de 2008

O NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO

A última reforma ortográfica do idioma ocorreu em 1971, com o propósito de aproximar nossa forma de escrever da de Portugal. O lado negativo do acordo é que ele não levou em conta os outros países que falam português, somente Portugal – país Europeu.
Com a reforma de 1971, foram excluídos o acento diferencial de algumas palavras e acento grave ou circunflexo nas palavras derivadas de outras acentuadas. Mais de dois terços dos acentos que produziam divergências foram eliminados.
Naquela época, como hoje, muitos estranharam as mudanças, pois as alterações, em qualquer aspecto da vida, no início, sempre são estranhas. Porém, isto é normal, porque se compara o novo com o velho.
O acordo assinado em 1990, se propõe a unir, não a linguagem, visto que isto não é possível, mas a ortografia doa países que falam português.
O que motivou o acordo foram as diferenças marcantes na ortografia dos países Lusófonos – Portugal, Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné – Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.
Segundo especialistas, “O acordo é benéfico, porque o intercâmbio de informações e textos será facilitado, reduzirá custos de produção e facilitará a difusão bibliográfica de novas tecnologias, bem como, simplificará algumas regras.
O português é a única língua com duas normas oficiais – uma brasileira e uma européia. Isto dificulta o aprendizado de estrangeiros que querem aprender nosso idioma e a nossa vida no exterior.
Com o acordo de 1990 o português do Brasil se fortaleceu, pois Portugal terá mais mudanças na escrita do que nós.
Além da unificação da escrita o acordo simplifica o idioma, como a eliminação do trema. Os pontos obscuros somente serão esclarecidos com o lançamento de um novo vocabulário oficial, por parte da Academia Brasileira de Letras.




Marcos Antonio Vasco Rodrigues
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Publicado em: 09/11/2008
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